Com certeza 2020 foi o ano do #aprendizado (no amor e na dor) para mim, e imagino que para vocês também…
Pudemos vivenciar intensamente todas as emoções básicas: medo, surpresa, ira, nojo, alegria e tristeza.
Lembrando que a #EMOÇÃO é um processo, pois envolve uma reação automática influenciada por nosso passado evolutivo e pessoal, pelo qual sentimos que algo importante está ocorrendo.
Isso desencadeia um conjunto de mudanças fisiológicas e de comportamento para enfrentar e lidar com situações.
Vivenciamos o #NOJO e #IRA, por exemplo, nos casos “divulgados” de abuso contra crianças e adolescentes. A IRA também esteve presente nos casos de violência doméstica.
A #TRISTEZA, por sua vez, em quase todas as notícias, desde a necessidade de um movimento “black lives matter”, por não darem importância à vida do outro, até a perda de um ente querido.
A #ALEGRIA veio com os milhares de exemplos de solidariedade. Por fim, o #MEDO esteve relacionado à doença que mudou o nosso mundo, e segue nos assolando mesmo agora, com a vacina chegando.
Poderíamos passar horas escrevendo e fazendo retrospectivas…
Mas um ponto que eu gostaria de enfatizar é que nós, SERES HUMANOS, nos demos conta de que necessitamos do #contato pessoal, assim como precisamos de oxigênio e que acima de tudo, não sobreviveríamos sozinhos.
Pudemos perceber que o problema do vizinho (China, Itália, EUA etc.) também é nosso problema, que nossas ações irresponsáveis (como não evitar aglomerações) podem matar as pessoas que amamos, que a saúde pública também é uma questão financeira (e vice-versa) e que a ignorância, no sentido literal da palavra, pode destruir o mundo.
E eis o que um vírus que ignorávamos nos fez.
Nesse cenário, o entendimento é que a “educação atual e futura consiste em nos educar mais e fortalecer os aspectos únicos do nosso cérebro. Aquilo que não pode ser substituído pela IA nem pelo computador mais sofisticado. Isto é, a compaixão, as emoções, o amor, a capacidade de lidar com a diversidade, de nos adaptar a um contexto que muda constantemente. E isto é fundamental, principalmente para reduzir os preconceitos e aumentar a empatia, para derrotar a maior ameaça da atualidade: a ignorância.” Facundo Manes.
A neurociência mostra que investir no #desenvolvimento emocional, social e educacional da criança é o melhor investimento que se pode fazer um país. Então, para prosperarmos, precisaremos contar com a riqueza que está no cérebro (recursos cognitivos) dos cidadãos e não apenas nos recursos naturais.
Sendo assim, entendo que nós podemos ainda aprender e nos modificar, mas precisamos urgente rever como educamos nossos filhos, que liderarão o futuro da humanidade.
Sempre repito a frase do professor @CarlosMello, “podemos deixar um mundo melhor para nossos filhos, mas devemos deixar filhos melhores para o nosso mundo”. Isso está ao alcance de todos nós!
Se não gostamos dos políticos, vamos educar nossos filhos para que sejam, de fato, líderes. Se não gostamos dos chefes, vamos ensinar aos pequenos a respeitar os outros. Se achamos o mundo misógino e racista, não vamos destruir a crença que toda criança JÁ POSSUI de que somos todos iguais.
Enfim, não vamos replicar nossos erros e “defeitos” nos nossos pequenos. Não é o dinheiro que temos que deixar de #herança e sim um mundo mais justo, saudável e feliz.
E falando em felicidade, estou aprendendo muito estudando neurociência. Tenho encontrado várias respostas para minhas grandes perguntas. E recentemente descobri com o professor Facundo os hábitos para gerar bem-estar e felicidade. Veja alguns deles!
#1 Estar conectado com outros seres humanos. Ter um vínculo humano é o fator mais importante.
#2 Estar no presente, evitando uma ruminação sobre o presente e do passado. Com isso, os pensamentos ansiosos tendem a desaparecer.…
#3 Altruísmo. Na base do cérebro tem um sistema de recompensa que se ativa (recompensa cerebral) que gera dopamina. Esse sistema se ativa ao usar cocaína, comer feijoada, fazer sexo, ganhar dinheiro etc. Também se ativa com altruísmo. Somos altruístas com o que vemos, mas também com o que não vemos.
#4 Ter um propósito na vida, um sonho que ultrapasse os desejos pessoais.
#5 Herança genética. Se temos pais otimistas ou pessimistas, 30% depende da herança que recebemos dos nossos pais, avós e tios.
#6 Gratidão, valorizar as pequenas coisas como por exemplo estar vivo.
#7 Exercício físico, um grande antidepressivo que também aumenta a reforça o pensamento criativo.
#8 Dieta saudável
#9 Gerenciar o estresse, a maneira que pensamos o que sentimos. Não podemos mudar os problemas, mas podemos mudar a maneira que pensamos para mudar a maneira que sentimos.
Enfim… nada incrivelmente novo ou desconhecido. Acho que já sabíamos disso tudo.
O problema é que a gente esquece do 10º segredo:
#10 Só depende de nós!
Como gosto de música, porque ela embala a nossa emoção, dedico a todos você amigos antigos e amigos novos que a tecnologia me permitiu fazer, a música do Ivan Lins: Depende de nós.
E desejo um 2021 de muita saúde, paz e união. Que estejamos aqui trocando, nos apoiando e aprendendo juntos.
Fiquem com Deus.
Beijo no seu coração!
#sandragioffi #sãopaulo #brazil
Créditos: “Garota afegã em 2020”
Dutka precisava recriar uma imagem conhecida para sua aula de fotografia, então decidiu reproduzir o famoso retrato da “Garota afegã” de Steve McCurry, de 1984, com a ajuda de sua esposa. A máscara facial marca os tempos de pandemia do novo conoravírus que enfrentamos em 2020. Imagem: Akos Dutka