Os impactos da pandemia, seja na dimensão da saúde ou do trabalho, chegam com força. Toda essa transformação acabou por remodelar as relações e formas de se trabalhar. Uma dessas respostas foi o Trabalho Híbrido.
Esse “mix” de trabalho presencial e remoto foi bem aceito pelas pessoas. Segundo uma pesquisa da USP, 70% das pessoas sinalizaram que gostariam de continuar em home office, mesmo depois que a pandemia for controlada.
As vantagens de se deslocar com menos frequência ao local de trabalho envolvem desde a óbvia segurança em relação à saúde até não precisar enfrentar trânsito e ganhar em qualidade de vida.
Os benefícios também se refletem nas empresas: além do home office reduzir custos com energia e aluguel, ainda foi constatado um aumento de 13% na produtividade. Algumas empresas como Facebook, Twitter e Zee Dog estudam implementar a ida opcional ao escritório.
Mas também há o outro lado da moeda: existem mais desafios colocados à mesa! Por exemplo, as mães que precisam administrar trabalho, casa e o homeschooling dos filhos. Isso evidencia a sobrecarga feminina em jornadas triplas de trabalho.
Também é possível observar o impacto desse distanciamento nas relações entre colegas. Perdem-se as famosas “conversas no café”, os momentos de criatividade, de descompressão e o contato que fortalece laços.
São situações novas, desafiadoras e que trazem à tona um fato: tudo está em movimento, em fluxo mais ou menos acelerado. A mudança é a única certeza. E para que a gente possa se preparar e responder da melhor forma possível, é preciso sim analisar cenários, mas com empatia e conexão humana.