Benice

Vacina Sim: Quando a gente ama é claro que a gente cuida!

Estamos vivendo um momento realmente impactante… Lembro que, durante minha vida, pude acompanhar diversas crises em alguns países subdesenvolvidos, crises em países que vivem em guerra entre si, crises financeiras ou políticas. 

Mas a crise que estamos vivendo hoje com a COVID- 19 é uma crise da “igualdade”. Ela afeta a todos, de todos os credos, raças, religiões, identidades de gênero e classes sociais.

As estatísticas mostram que, quanto mais vulnerável, maior a chance de contrair a doença. Principalmente nas realidades de comunidades que nem saneamento básico, água potável e álcool gel possuem. Somam-se a isso empresas e pequenos negócios que “quebraram” e deixaram essa população ainda mais sem condições de sobreviver.

É só dor. Só tristeza. Inclusive no momento de acompanhar e enterrar os entes queridos, já que essa doença nos afasta até mesmo de rituais importantes da nossa cultura. O velório (dependendo da cultura e religião), por exemplo, é um momento que a sociedade tem para que as pessoas vivam o momento da perda e para que as famílias se despeçam de seus entes queridos.

Agora temos uma esperança com a vacina. Respeitando o percentual de eficácia de cada uma, ela pode proteger as pessoas que se vacinarem. E aqui a gente chega em um grande dilema. O número suficiente de vacina para todos, sem discriminação ou desigualdade e também das pessoas que não querem se vacinar, porque não confiam ou acreditam na vacina.

Existem correntes mais “naturalistas” que não adotam nenhum tipo de vacina. É difícil, mas temos que entender a cultura e as crenças de cada um e respeitar seus direitos e deveres.

Mas, para além destas questões, existe a corrente contra a vacina. Não por uma questão religiosa ou de crença científica, mas por desconhecimento. Duvidam do poder e da ampla capacidade do coronavírus de nos fazer sofrer e/ou morrer.

A prevenção está muito ligada à mudança de comportamento. Tivemos que adotar o isolamento, o uso da máscara, lavar as mãos corretamente e com frequência, o uso do álcool gel. Mas, além disso, precisamos de um comportamento solidário e respeitoso ao outro. 

Quando não nos protegemos, colocamos as pessoas em risco. Não é algo que cabe apenas a mim e que as consequências podem ser facilmente administradas. A covid-19 veio para nos fazer crescer como seres humanos, revisitar nossos valores e também resgatar relacionamentos que estavam doentes.

Já tivemos exemplos suficientes de que as regras de contágio e impacto não são tão exatas. Jovens morreram e idosos sobreviveram. Sabemos muito pouco sobre tudo. 

Mas, a única coisa que sabemos, é que grupos de cientistas no mundo dedicaram horas de suas vidas e convívios com a família para descobrir a “proteção” contra esse mal. Heróis que como os profissionais de saúde, de entregas (motoboys), de limpeza, de transporte, de serviços essenciais, se doaram em uma causa que une o mundo inteiro, muitas vezes debruçando de sono e cansaço sobre suas mesas frias e cheias de hipóteses.

Em nome dessa doação, convido a todos a refletir o que estamos fazendo individualmente (cada um de nós) para coletivamente combater e vencer o coronavírus.

Convido a todos que podem e têm direito a dizer SIM à Vacina. Ela, no momento, é a nossa melhor aliada.

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